TEORIA DA JUSTIÇA CUIDADOSA DE GILLIGAN
A teoria da justiça cuidadosa de Gilligan foi criada como uma critica a teoria de Kohlberg pelo facto da mesma não ter em consideração as diferenças de género
Segundo a mesma, as mulheres tendem a orientar-se por uma ética de cuidado que valoriza a interdependência e a responsabilidade pelos outros. As mulheres tendem a passar então por 3 fases de desenvolvimento moral:
- Orientação para o autocuidado: As mulheres nesta fase estão focadas nelas próprias e nos seus interesses para evoluir;
- Orientação para o cuidado responsável: As mulheres nesta fase começam já a valorizar as outras pessoas mas colocam as suas necessidades e desejos em primeiro;
- Orientação para o cuidado universal: As mulheres nesta fase valorizam tanto as suas próprias necessidades quanto as dos outros.
Gilligan considera que a orientação para o cuidado é tão importante quanto a orientação para a justiça na moralidade e que as mulheres tendem a enfatizar mais o cuidado do que os homens.
Criticas à teoria:
- Foco demais nas relações interpessoais e no cuidado;
- Os homens não se importam tanto quanto as mulheres com conexões e relacionamentos;
- Presume que meninos e meninas exibem diferentes desenvolvimentos morais e éticos.
